UE decide novo pacote de medidas contra evasão de sanções pela Rússia

21 jun 2023
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A União Europeia (UE) alcançou nesta quarta-feira (21) um acordo sobre um novo pacote de medidas restritivas, o 11º, contra a Rússia, por sua invasão da Ucrânia, anunciou a Presidência do bloco, exercida pela Suíça.

"Este pacote inclui medidas para impedir que se esquive das sanções e também punições individuais", informou a Presidência sueca, além de evitar que bens vetados à exportação sejam reexportados de terceiros países.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, apresentou um relatório, ao qual a AFP teve acesso, que identificou 541 empresas, incluindo oito chinesas e com sede em Hong Kong, acusadas de reexportar bens sensíveis para a Rússia.

Um acordo com a China permitiu excluir cinco empresas chinesas da lista, porém três empresas com sede em Hong Kong continuam, relatou uma fonte diplomática.

Também estariam envolvidas uma empresa iraniana, dos Emirados Árabes Unidos, outras duas com sede no Uzbequistão, uma na Armênia e outra na Síria.

O acordo permitirá à UE adotar novas medidas excepcionais "que restrinjam a venda, o fornecimento, o transporte e a exportação de bens e tecnologias sensíveis para países terceiros".

Com este pacote, a UE espera dissuadir empresas estrangeiras e terceiros países de ajudar a Rússia, reexportando para esse país mercadorias que possam ser utilizadas pelo complexo industrial-militar, como semicondutores e circuitos integrados, destacou a fonte diplomática.

Este 11º pacote de medidas inclui refrigeradores, impressoras, calculadoras eletrônicas e outros produtos que "contribuem para o fortalecimento militar e tecnológico da Rússia, ou para o desenvolvimento de seu setor de defesa e segurança", como parte de uma lista de 155 páginas.

Embarcações suspeitas de terem burlado as sanções ao comércio de petróleo russo bruto, ou derivados, terão o acesso proibido a portos e eclusas no território da UE.

O acordo inclui estender a suspensão das licenças de transmissão na UE a cinco veículos de imprensa russos sob controle governamental, assim como a proibição de divulgar seus conteúdos.


FONTE: Estado de Minas


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