União Europeia chega a acordo pioneiro sobre regulamentação de inteligência artificial
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Entendimento concretiza uma das primeiras tentativas abrangentes do mundo para regularizar o uso da tecnologia. Para valer, o projeto ainda precisa passar por votação no Parlamento e Conselho Europeu para ser aprovado. Inteligência artificial
GETTY IMAGES via BBC A União Europeia (UE) chegou, na sexta-feira(9), a um acordo provisório sobre uma legislação inédita no mundo para regular o uso da inteligência artificial (IA). O acordo político entre os países do bloco e do Parlamento Europeu estabelece uma referência para aproveitar os potenciais benefícios da tecnologia, ao mesmo tempo que tentam se proteger contra os seus possíveis riscos. A lei, chamada de Lei da IA , ainda deve ser votada pelo Parlamento e no Conselho Europeu, que é composto por representantes dos 27 países da união, para ter validade. Veja como os Estados Unidos administram a inteligência artificial Avanço x controle: ouça o podcast O assunto e saiba mais sobre o tema Entre as obrigações das empresas que produzem a tecnologia de inteligência artificial, como a OpenAI e Google, estão: Obrigação de transparência. Imagens manipuladas, como “deepfakes”, teriam de deixar claro que o conteúdo foi gerado pela IA; Elaboração de documento técnico sobre os conteúdos; Cumprimento da legislação da UE sobre direitos autorais; Resumos detalhados sobre o conteúdo gerado pelos sistemas; Reportar à Comissão Europeia sobre incidentes graves, além garantir a segurança cibernética; Avaliar e mitigar riscos sistémicos e realizar testes contraditórios. Outro ponto é que os cidadãos devem ter o direito de apresentar queixas sobre sistemas de IA e receber explicações sobre decisões que afetem os seus direitos. Leia também Inteligência Artificial: entenda o que está por vir com as novas interações entre homem e máquina 6 trabalhos que a Inteligência Artificial está criando e como se preparar para eles “A Europa posicionou-se como pioneira, compreendendo a importância do seu papel como definidor de padrões globais”, publicou no X (antigo Twitter) Thierry Breton, comissário europeu que ajudou a negociar o acordo. A nova regulamentação é fundamentada na “abordagem baseada no risco”, onde um conjunto definido de aplicações enfrenta maior supervisão e restrições. A supervisão humana também seria necessária na criação e implantação dos sistemas. Conheça a inteligência artificial do Google Como funciona o Gemini, a inteligência artificial mais poderosa do Google TikTok é a nova plataforma de busca de informação? Veja o vídeo para entender Jovens estão trocando o Google pelo TikTok na hora fazer pesquisasFONTE: G1 Globo