Vacina da UFMG contra cocaína e crack: teste terá aporte de R$ 10 milhões
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A vacina terapêutica e sintética para o tratamento da dependência de cocaína e crack, que está sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), receberá R$ 10 milhões para aplicação em pesquisa. Com isso, a instituição poderá dar início aos testes clínicos. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21/7) no campus Pampulha da universidade, em Belo Horizonte, pelo secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.
Segundo ele, o estudo do imunizante, conduzido desde 2015 pela universidade e financiado até então pela Fapemig, "mostrou-se muito promissor". "Os resultados até aqui foram animadores, demonstrando a eficácia da vacina, que é promissora em vários aspectos, como na possível utilização de sua plataforma para o desenvolvimento de vacinas para novas drogas sintéticas que estão surgindo hoje no mundo, despertando o interesse de outros países, como os Estados Unidos", pontuou Baccheretti.
Conforme explicou a reitora da UFMG, Sandra Goulart, o aporte financeiro possibilitará o avanço nas testagens. “A calixcoca é uma vacina produzida sem agentes biológicos, com materiais químicos. Então, a proposta dela é atuar justamente contra a dependência em cocaína e crack. (...). Estávamos justamente à procura de apoio e financiamento para que a gente possa seguir para a fase de testes clínicos, como ocorreu com a nossa SpiN-TEC”, destacou.
Ministra da saúde anuncia R$ 187 milhões para MG
Também presente no encontro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou novos investimentos de R$ 187,9 milhões para Minas Gerais que serão investidos em serviços de alta e média complexidade. Segundo ela, o valor faz parte de uma revisão que está sendo feita pelo governo federal junto a estados e municípios.
Deste total, R$ 103,6 milhões serão destinados a hospitais filantrópicos de referência, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Outros R$ 33,4 milhões serão destinados ao teto financeiro de municípios, incluindo Contagem, Cristais, Governador Valadares e Serra do Salitre. Por fim, R$ 50,9 milhões constam como revisão de valores para a oncologia em 32 estabelecimentos de Minas Gerais.
FONTE: Estado de Minas