Veja lista de quem mais paga anúncio político no Google

21 jul 2022
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Plataforma recebeu R$ 1,34 milhão em publicidade ligada à política desde novembro de 2021. Divulgação ocorre após acordo de maior transparência com a Justiça Eleitoral. Em página, Google informa total investido em anúncios políticos na plataforma

Reprodução

Partidos políticos, pessoas físicas e jurídicas investiram R$ 1,385 milhão em propaganda política no Google de 17 de novembro de 2021 até 17 de julho de 2022, segundo uma plataforma da empresa. Ao todo, foram 1.994 anúncios.

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O site Brasil Paralelo, que define o golpe militar ocorrido em 1964 como "revolução de 64", é o que mais anunciou: R$ 410 mil investidos em publicações políticas, o que representa 30% do total.

Em nota, o Brasil Paralelo disse que o Google classificou "erroneamente" as suas ações de mídia como anúncios políticos e que está em contato com a plataforma para solicitar correção das informações (veja íntegra mais abaixo).

A lista com os principais anunciantes inclui, ainda, partidos políticos e pessoas físicas (veja abaixo).

Veja o ranking de anúncio político

O PSDB nacional é o segundo maior anunciante, com R$ 241 mil investidos, seguido pelo PSB do Rio de Janeiro, que patrocinou R$ 180 mil em posts no Google. União Brasil (R$ 109 mil) e Thiago Barros Rodrigues Costa (R$ 84 mil) – empresário que promove pesquisas relacionadas à avaliação do governo de Jair Bolsonaro (PL) – completam a lista dos cinco maiores investidores.

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Também consta entre os 10 maiores anunciantes a Newsletters Digital A Voz do Brasil, que compartilha propagandas de vídeos da campanha do pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT).

A assessoria de Ciro não informou se a empresa tem relação com a campanha do presidenciável, mas os mesmos vídeos anunciados pela Newsletters aparecem na página oficial do YouTube do pré-candidato.

Divulgação começou em junho

O Google começou a exibir quanto ganha com anúncios políticos em junho deste ano, após um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral.

A divulgação é feita por meio do Relatório de Transparência de Anúncios Políticos, que reúne dados a partir de 17 de novembro de 2021. São considerados anúncios políticos aqueles que fazem referência a um partido político, um funcionário público eleito ou candidato.

O relatório leva em conta os anúncios contratados para aparecer na página de buscas, no YouTube (que pertence ao Google) e em uma rede de sites parceiros da empresa.

Vídeos são o principal formato

A maior parte do dinheiro investido em propaganda política vai para anúncios em vídeo, que respondem por R$ 1,2 milhão do R$ 1,3 milhão aplicado desde novembro de 2021.

Os valores investidos cresceram mês a mês e, em maio, atingiram o pico de R$ 391 mil. Em junho, foram registrados R$ 285 mil. Em julho, até o dia 17, eram R$ 157 mil.

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A contratação se dá por termos específicos nos quais os anúncios são atrelados. O valor varia de acordo devido a uma espécie de leilão da palavra – se ela é muito buscada, o investimento para o anúncio é mais alto.

Os anúncios são apresentados no relatório em dez divisões diferentes de alcance: de 1 mil a 10 mil exibições até mais de 10 milhões de pessoas.

Leia a nota do Brasil Paralelo na íntegra:

Nota de posicionamento à imprensa

A Brasil Paralelo Entretenimento e Educação SA esclarece que a informação de que a empresa investe em anúncios políticos é falsa. A companhia jamais apoiou formal ou informalmente qualquer partido, candidato ou movimento político, e tem sua operação completamente voltada ao serviço de entretenimento e educação por sua plataforma de streaming. A Brasil Paralelo está em contato com o Google e já solicitou a correção das informações divulgadas no Relatório de Transparência de Campanhas Políticas, uma vez que suas ações de mídia foram classificadas erroneamente como anúncios políticos, e espera que tudo seja equacionado a curto prazo. A empresa reforça que não recebe financiamento público e que investe em anúncios com o único objetivo de obter novos assinantes para a plataforma, uma vez que toda a receita da mediatech advém da venda de assinaturas.


FONTE: G1 Globo


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