Vereadora é a 5ª parlamentar de MG a receber ameaça de ‘estupro corretivo’

04 set 2023
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A vereadora de Uberlândia Amanda Gondim (PDT) registrou um boletim na Polícia Militar de Minas Gerais nesta segunda-feira (4/9), após receber uma ameaça de "estupro corretivo” em seu e-mail corportativo.
Amanda foi a quinta parlamentar de Minas Gerais a receber ameaças desse tipo. Além dela, as deputadas estaduais Bella Gonçalves (Psol) e Lohanna (PV) e as vereadores de Belo Horizonte Cida Falabella (Psol) e  Iza Lourença (Psol) também receberam e-mails com ameaças de "estupro corretivo".  
 
Ela relatou o ocorrido nas redes sociais. A parlamentar, que foi a primeira vereadora lésbica eleita em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, enfatiza que segue na luta contra a intolerância. 

 

"Recebi uma ameaça de 'estupro corretivo' por email, o remetente descreveu agressões que eu deveria sofrer e afirmou que tinha meu endereço", denunciou no Instagram. 

 

A mensagem, enviada com o título “O estupro cura lésbicas e eu posso provar” foi enviada pelo remetente identiciado como Doutor Astolfo Bozzônio Rodriguez e que diz ser doutor em Psicologia Social pela Universidade de Harvard.

 

No conteúdo, ele relata sobre uma suposta terapia de “Estupro Corretivo” para “curar o lesbianismo” e que “não se trata de violência”.

    

"A intolerância e o ódio não vão me fazer parar de trabalhar. Vou levar a denúncia até a Polícia para investigação!", ressaltou a vereadora nas redes sociais.

 

Em nota, Amanda Gondim reforçou que seguirá com suas funções na Câmara Municipal de Uberlândia, mas que uma denúncia será formalizada.

 

“Essas ameaças são absurdas e cruéis. Essa é uma tentativa de frear um dos mandatos mais atuantes da Câmara Municipal. No entanto, quero destacar que tenho um projeto para Uberlândia, um projeto inclusivo que abrange todas as pessoas à margem da sociedade, que se dedica à melhoria do transporte público, da saúde, da educação e da acessibilidade. A intolerância e o ódio não nos deterão, eles apenas fortalecem minha determinação em garantir uma cidade mais justa e igualitária“, diz o texto.

FONTE: Estado de Minas

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