Vítimas de ataque em Blumenau começam a ser veladas
As quatro crianças vítimas de um ataque feito por um homem de 25 anos na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), começaram a ser veladas ainda na noite desta quarta-feira (5/4) pelas famílias, amigos e moradores da cidade.
Os corpos de Larissa Toldo, Bernardo Cunha Machado e Bernardo Pabst da Cunha são velados na Capela São José, no Centro de Blumenau. O corpo de Enzo Barbosa é velado no Cemitério Salto Norte.
Os sepultamentos estão previstos para a manhã desta quinta-feira (6/4).
"Uma criança alegre, extrovertida e amada, com pais muito afetivos", contou a tia do Bernardo Pabst da Cunha.
Ao longo da tarde desta quarta, a área em frente à creche permaneceu movimentada.
Funcionários da escola e até moradores de bairros distantes levaram velas e fizeram orações em frente ao portão principal da escola.
Pais de alunos que haviam deixado mochilas para trás durante a manhã também passaram no local para pegar o material.
Muito abalado, o dono da creche, Aparecido Vicente, disse que ainda não tinha condições de conversar com a reportagem. Sua mulher, que é diretora da escola, precisou de atendimento médico após o ataque.
Pais de alunos que conversaram com a reportagem disseram que a creche trabalharia com a possibilidade de voltar às suas atividades na terça-feira (11).
Além das quatro crianças mortas, outras quatro ficaram feridas e foram levadas ao Hospital Santo Antônio. Os pacientes são duas meninas de 5 anos e dois meninos, um de 5 anos e um de 3 anos.
"Dos pacientes, três sofreram cortes superficiais necessitando de suturas. Um deles obteve um corte mais profundo no pescoço do qual necessitou de procedimento cirúrgico e transfusão de sangue", disse o hospital, em nota.
No período da tarde, eles já estavam na enfermaria. As crianças devem ficar em observação pelas próximas 24 horas, de acordo com o hospital.
"O Hospital Santo Antônio lamenta profundamente essa tragédia, e todos os esforços estão sendo tomados para auxiliar as famílias nesse momento tão doloroso", completa a nota.
FONTE: Estado de Minas