Acusado de matar mulher por overdose em MG é preso na Costa Rica
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Alef Teixeira, de 29 anos, foi preso pela Interpol. Ele foi incluindo na lista Difusão Vermelha, a pedido da PCMG, após as investigações que o apontaram como o principal suspeito de matar a companheira, de 34 anos. Alef Teixeira foi preso pela Interpol na Costa Rica
Redes Sociais Foi preso, neste domingo (13), em Costa Rica, o homem acusado de matar Rafaella Cristina Miranda Sales, de 34 anos, em abril deste ano, em Ipatinga. Alef Teixeira de Souza, de 29 anos, estava com o nome incluído, a pedido da Polícia Civil mineira, na lista de procurados da Interpol. A companheira dele foi encontrada morta, na casa onde os dois viviam, no bairro Vila Celeste, vítima de uma overdose. As investigações mostraram que ele agrediu e depois injetou drogas na mulher. Rafaella e Alef se conheceram em um aplicativo de relacionamento e moraram juntos por dois meses. Em maio, semanas após o crime, o delegado responsável pelo caso, Marcelo Marino, divulgou a foto dele para imprensa e deu detalhes da investigação. Ele confirmou que Alef injetava cocaína em Rafaella e a deixando viciada. Ela passou a usar blusas de manga comprida para esconder as marcas de agulha. Nas investigações, familiares e colegas de trabalho relataram como o comportamento dela mudou durante o relacionamento, se distanciando, inclusive, das duas filhas - frutos de outros relacionamentos - por influência de Alef. Dia do assassinato No dia da morte, eles tiveram duas brigas. Pela manhã, Rafaella desmaiou depois de ser agredida por Alef. Ele chegou a ligar para a família dela e dizer que ela teria morrido. Horas depois, familiares conseguiram fazer contato com Rafaella. À tarde, uma nova briga, que começou no segundo andar da residência. Tentando fugir do agressor, Rafaella foi para o primeiro piso da casa, deixando um rastro de sangue. Conforme o delegado, nas paredes ficaram as marcas de sangue de mãos e pés, indicando luta corporal. Pelo chão, gotas de sangue espalhadas por vários cômodos da casa. Agulhas usadas para injetar cocaína também foram encontradas. Na denúncia, o Ministério Público ressalta que a morte foi causada por “elevada quantidade de drogas que ministrava sobre ela, somadas as constantes agressões físicas, consubstanciada na asfixia por esganadura e outras práticas de tortura”. Outros crimes As investigações mostraram que Alef segue um padrão de comportamento. Em abril de 2021, ele esfaqueou uma mulher na capital paulista. Eles moravam juntos havia dois meses. Ela sobreviveu. Dois anos depois, a vítima foi Rafaella. Eles também moraram juntos por dois meses. O intervalo entre os crimes é de dois anos. O delegado comentou ainda sobre a possibilidade de um terceiro crime cometido por Alef, desta vez nos Estados Unidos. Ele teria matado uma mulher, pagado fiança e fugido para o Brasil. Mas a ligação entre os casos ainda não está clara. A polícia vai investigar. Aqui no país, Alef tem dois processos criminais abertos: pela morte de Rafaella e pelo crime em São Paulo. Preso na Costa Rica suspeito de matar mulher em Ipatinga Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja mais notícias da região em g1 Vales.FONTE: G1 Globo