Após morte de escrivã, policiais civis fazem manifestação em Montes Claros
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Participantes prestaram homenagens à escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, que foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos. Além disso, eles também exigiram rigor na apuração do caso e outras reivindicações. Policiais protestam em Montes Claros
Sindpol/Reprodução Instagram Policiais civis fizeram uma manifestação na Delegacia Regional, em Montes Claros, nesta quinta-feira (15). Os participantes prestaram homenagens à escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, que foi encontrada morta na última sexta-feira (9) em Antônio Carlos. Além disso, eles também exigiram rigor na apuração do caso e outras reivindicações, como detalha o diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol) no Norte de MG, Enmersom Mota Rocha. “Nós queremos providências do estado e da instituição no sentido de implementar um programa urgente de acompanhamento da saúde dos servidores, principalmente da saúde mental. Uma escrivã chegar ao ponto do autoextermínio é triste demais e evidencia a necessidade desse acompanhamento e do tratamento dos servidores.” Celular de escrivã encontrada morta em casa no interior de Minas Gerais é periciado Vídeo mostra escrivã que foi encontrada morta sendo xingada em delegacia; polícia vai periciar imagem Morte de escrivã de Carandaí será investigada pela Polícia Civil O que se sabe sobre a morte da escrivã em MG Segundo o diretor do Sindpol no Norte de MG, casos de policiais com problemas mentais são comuns. “É difícil um servidor que não tenha passado por uma consulta psiquiátrica. As condições de trabalho são precárias e o efetivo não é suficiente, o policial fica oprimido, pressionado e acuado, nós lidamos com a pior espécie de problema que tem na sociedade. Temos também um sistema de metas, que para serem alcançadas da forma justa deveríamos ter pelo menos o dobro do efetivo.” Enmeson Mota ainda destaca que na maioria das vezes casos como o de Rafaela não chegam ao conhecimento da sociedade. “As próprias famílias ficam receosas com a divulgação, mas se não houver melhora nas condições de trabalho e punição rigorosa para os casos de assédio, infelizmente o que aconteceu poderá acontecer novamente com outros policiais.” Manifestações com as mesmas reivindicações estão sendo realizadas em outras cidades de Minas Gerais. O que diz a Polícia Civil Leia nota na íntegra: A valorização e qualificação dos servidores é um dos principais valores da Polícia civil de Minas Gerais (PCMG). Assim sendo, o Centro de Psicologia do Hospital da Polícia Civil (HPC) oferece atendimento psicológico clínico, por meio de sessões presenciais e também por teleconsulta, para servidores da ativa, aposentados e dependentes, da capital e do interior do estado. Ademais, o HPC dispõe do plantão psicológico, que consiste em um dispositivo de escuta especializada, sem necessidade de agendamento, serviço amplamente divulgado aos servidores. A PCMG esclarece que, ao longo dos últimos cinco anos (2019 a 2023), teve um incremento de cerca de dois mil novos servidores, fortalecendo os trabalhos de Polícia Judiciária e de prestação de serviços nas diversas regiões de Minas Gerais. Initial plugin text Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas.FONTE: G1 Globo
