BR-459: Obras para construção de praça de pedágio têm início em Santa Rita do Sapucaí
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Empresários estão preocupados com o impacto no bolso com tarifa de R$ 8,32 por eixo. Cooperativa prevê impacto mensal de R$ 30 mil com pedágio. Moradores e empresários estão preocupados com pedágios na BR-459
As obras para a construção da praça de pedágio no trecho da BR-459 em Santa Rita do Sapucaí (MG) já começaram. A tarifa, quando estiver em funcionamento, será de R$ 8,32 por eixo. Outras duas praças também serão construídas na rodovia: em Caldas e Congonhal. Todas elas terão o mesmo valor. As obras estão em fase inicial, sendo que máquinas fazem o trabalho de terraplanagem na parte anexa à rodovia. Posteriormente, a praça de pedágio vai tomar forma na BR-459. Veja também: Obras nas rodovias: confira o cronograma e locais de paralisação nesta semana no Sul de Minas A construção da praça é feita pela Concessionária EPR Sul de Minas, que assumiu a administração da rodovia em março deste ano. A empresa tem até nove meses para preparação e início do funcionamento do pedágio. BR-459: Obras para construção de praça de pedágio têm início em Santa Rita do Sapucaí Reprodução/EPTV Preocupação com o bolso Os motoristas e empresários que utilizam a rodovia com frequência já se preocupam com o impacto no bolso quando a tarifa de R$ 8,32 (por eixo do veículo começar) a ser cobrada. A cobrança da tarifa será feita nos dois trajetos da rodovia e, por isso, eles temem o alto custo devido à utilização constante do local. A Cooperrita, de Santa Rita do Sapucaí, é uma das empresas que se preocupa com o impacto econômico e prevê gasto de R$ 30 mi por mês. Diariamente, caminhões da cooperativa utilizam o trecho da rodovia para a distribuição de leite, café e diversos tipos de alimentos. “A licitação já foi feita no passado, uma audiência pública deveria ter sido feita no passado e isso não ocorreu. Hoje, o que temos, é um cenário muito preocupante. Nós trazemos leite da região, industrializamos e vendemos na região toda. Estamos estimando um impacto de R$ 30 mil por mês”, disse o presidente da Cooperita, Lucas Moreira. O presidente da cooperativa destacou, ainda, que esse custo vai impactar também no valor do litro de leite a ser pago ao produtor. Além disso, ele disse que em um trecho de 15 km a empresa irá gastar mais em pedágio do que em todo setor da Fernão Dias até chegar a São Paulo. “Fazendo uma conta básica, para o produtor de leite isso vai representar de R$ 0,01 a R$ 0,02 e menos que será pago no litro de leite dele por conta desse pedágio, que vai ser um pedaço muito pequeno da BR-459. Vou pagar mais no pedágio, em 15 km que utilizarei na rodovia para chegar à Fernão Dias, do que irei pagar na Fernão Dias inteira até chegar a São Paulo, onde faço a distribuição do leite”, falou. A produção da EPTV, afiliada Rede Globo, procurou a concessionária e a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento de Minas Gerais para questionar sobre possíveis ações para reverter este tipo de situação. Até a última atualização desta reportagem nenhuma resposta foi enviada. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo