‘Chacina de Unaí’: acusado de contratar executores é preso
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José Alberto de Castro foi preso na Região do Triângulo, em Minas Gerais. Três auditores fiscais e um motorista foram assassinados em 2004. Chacina de Unaí
Reprodução/TV Globo José Alberto de Castro, acusado de contratar os executores que mataram três auditores fiscais do trabalho e o motorista deles, em Minas Gerais, foi preso nesta quinta-feira (14). ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Minas no WhatsApp.⚠️O grupo antigo será desativado. Mesmo se você já faz parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. Ele estava na Região do Triângulo mineiro e foi levado para a sede da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). Castro foi condenado a 41 anos e 3 meses de prisão. Os assassinatos aconteceram em janeiro de 2004 e ficaram conhecidos como "Chacina de Unaí". TRF6 Na quarta-feira (13), o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), em Belo Horizonte, determinou a prisão imediata dos fazendeiros Antério e Norberto Mânica, condenados pela chacina. A Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), para "garantir a ordem pública e a correta aplicação da lei". Os irmãos estavam em liberdade, porque recorreram da condenação e aguardavam o julgamento dos recursos. Tribunal determina que irmãos Mânica sejam presos imediatamente “Não se trata de antecipar juízo sobre recursos pendentes, mas sim de fazer valer a Constituição, nos termos como interpretada pelo Supremo Tribunal Federal, no território de Minas Gerais”, disse o desembargador responsável pela decisão, Edilson Vitorelli. Na sentença, o magistrado também explicou que, de acordo com o Código Penal, condenados a mais de 15 anos devem ser imediatamente presos, iniciando o cumprimento da pena. Ele também afirmou que recursos não reavaliam provas e fatos. Relembre o caso Os fazendeiros Antério e Norberto Mânica foram acusados de serem os mandantes dos assassinatos dos fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira. Quatro fiscais do Ministério do Trabalho foram mortos em 2004, na Chacina de Unaí Reprodução/TV Globo Eles foram mortos em 28 de janeiro de 2004, vítimas de uma emboscada, na zona rural de Unaí, na Região Noroeste de Minas Gerais, enquanto apuravam denúncias de trabalho análogo à escravidão. A pena para os fazendeiros chegou a mais de 50 anos de prisão por quádruplo homicídio, triplamente qualificado por motivo torpe, mediante pagamento de recompensa em dinheiro e sem possibilidade de defesa das vítimas. LEIA TAMBÉM: Justiça determina prisão imediata de mandantes da chacina de auditores do trabalho em Unaí STJ autoriza prisão dos três condenados pela chacina de auditores do trabalho em Unaí Chacina de Unaí: Quinta Turma do STJ reduz pena de três condenados Chacina de Unaí: ex-prefeito Antério Mânica é condenado a 64 anos de prisão Vídeos mais assistidos do g1 MinasFONTE: G1 Globo