Empresa em Pouso Alegre é investigada em ação do Ministério Público que apura fraudes em contratos de limpeza pública
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Segundo o MP, empresa privada teria subornado agentes públicos no interior de SP. Ação conjunta é realizada nesta segunda-feira (4). Uma empresa em Pouso Alegre (MG) é investigada na ação do Ministério Público que apura fraudes em contratos de limpeza pública em Pirassununga (SP) nesta segunda-feira (4). Segundo o MP, a THV Saneamento teria subornado agentes públicos para ser favorecida em contratos. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp A Operação Calliphora visa desarticular organização criminosa dedicada desviar recursos em contratos da Prefeitura de Pirassununga, em meio a investigação de crimes de fraude a licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Empresa de Pouso Alegre é investigada em ação do Ministério Público que apura fraudes em contratos de limpeza pública Reprodução EPTV Segundo o apurado pelo Ministério Público, a empresa privada de limpeza pública, que tem sede em Pouso Alegre, teria subornado agentes públicos da cidade de SP, incluindo prefeito e secretários municipais, para ser favorecida em contratos de coleta de lixo, varrição e roçagem e receber recursos públicos em desconformidade com os serviços prestados. Parte dos repasses de valores teria acontecido, conforme as investigações, mediante “triangulação financeira”, com envolvimento de terceirizados da empresa e contas bancárias de parentes ou pessoas indicadas pelos agentes públicos. A investigação teve como base análise de diversas provas documentais, interceptações das comunicações telefônicas e telemáticas, além de dados e informações de fontes abertas. O exame do material apreendido e outras diligências darão continuidade às apurações. A EPTV Sul de Minas, afiliada TV Globo, entrou em contato com a empresa, mas até a última atualização desta reportagem não havia retorno. Afastamento e cumprimento de mandados Com apoio do 10º Batalhão de Ações Especiais (BAEP) da PM, a operação cumpre 13 mandados de busca e apreensão em Pirassununga, São José do Rio Preto (SP) e Pouso Alegre (MG). Operação do Gaeco investiga fraude em contratos de limpeza pública Toni Oliveira/Jornal O Movimento Segundo o Ministério Público, por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), foram afastados de seus cargos por 180 dias: José Carlos Mantovani (PP) - prefeito de Pirassununga; Luiz Carlos Montagnero Filho - secretário de Governo; Marcos Alecsandro de Oliveira Moraes - secretário da Agricultura; Jeferson Ricardo do Couto - superintendente do Departamento de Águas e Esgoto de Pirassununga (Saerp); Dercilene dos Santos Magalhães - pregoeira do setor de licitações. Em nota, a Prefeitura de Pirassununga informou que interinamente o secretário municipal de administração irá assumir o cargo, até a posse do presidente da Câmara de Vereadores, que será oficialmente notificado. Em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, o advogado Phelipe Iaderoza, que faz a defesa do prefeito, disse que aguarda acesso aos autos do processo. "Foram apreendidos os celulares do prefeito e da esposa para averiguação e a gente ainda aguarda acesso aos autos para poder ter maiores informações do que ocasionou tudo isso", explicou. O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa dos outros funcionários afastados. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo