Homens são indiciados por estupro coletivo em MG; vítima ainda teve que tirar a roupa e ajoelhar em formigas

20 jul 2023
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Caso chegou ao conhecimento da polícia após a mãe da vítima, um menor de 17 anos, ver manchas de sangue no banheiro. Ao questionar o filho, ele contou o que tinha acontecido. Três homens foram indiciados por um estupro coletivo ocorrido em Corinto. Além de ser abusada sexualmente, a vítima, um adolescente e 17 anos, levou várias picadas de formigas, pois foi obrigado a se ajoelhar sem roupas em um local onde os insetos estavam. O trio ainda foi responsabilizado pelo crime de constrangimento ilegal.

Segundo as informações divulgadas pela PCMG nesta quarta-feira (20), a investigação começou após a mãe do menor pedir que ele fosse ao Pronto Atendimento Municipal para relatar o estupro, ocorrido em maio deste ano. A mulher suspeitou que havia algo errado após ver manchas de sangue no banheiro.

Para a polícia, ele contou que tudo começo quando ele foi à casa de um dos investigados, de 26 anos, para comprar uma pedra de crack.

“Após consumir a droga, o jovem foi levado à força pelo homem e por um outro suspeito, também de 26 anos, até um campo afastado. Um deles portava um facão, utilizado para coagir a vítima, ameaçada de morte. A dupla ainda fez contato com o homem de 42 anos, que se juntou aos outros investigados. Conforme relatado pela vítima, ele também portava uma peixeira na cintura', detalhou a PCMG.

Ainda conforme as informações da polícia, antes de ser abusado sexualmente, o adolescente ficou por 20 minutos ajoelhado na trilha de formigas.

“Em seguida, o investigado de 26 anos estuprou a vítima, mediante emprego de grave ameaça, enquanto o homem de 42 anos a segurava.”

À polícia, os três investigados negaram o crime, mas apresentaram versões contraditórias sobre os fatos. O g1 não conseguiu localizar a defesa deles, que também não tiveram seus nomes divulgados.

Ainda durante os levantamentos, a PCMG teve conhecimento de que o menor e a mãe foram ameaçados por um dos investigados, que tentou coagi-los.

“O homem ameaçou a vítima de morte, exigindo que ela gravasse um vídeo desmentindo que ele era o autor do estupro. Por este motivo, foi representada ao poder judiciário pela prisão preventiva do suspeito. A ordem judicial foi cumprida ontem, mesma data da conclusão do inquérito”, finalizou.

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FONTE: G1 Globo


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