INB analisa causa da morte de peixes em barragem de mina desativada de exploração de urânio em MG
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Tema foi debatido em reunião Comissão das Águas da Câmara de Vereadores de Poços de Caldas. Mortandade foi flagrada em visita realizada à barragem em Caldas (MG). A INB realiza série de análises para identificar a causa da morte de peixes na barragem da mina desativada de exploração de urânio em Caldas (MG). A mortandade foi flagrada no mês passado, em visita da Comissão das Águas da Câmara de Vereadores de Poços de Caldas (MG).
📲 Participe da nossa comunidade e receba no WhatsApp notícias do Sul de MG A informação sobre as análises foi confirmada nesta segunda-feira (21), em reunião da comissão. As Indústrias Nucleares do Brasil responderam questionamentos sobre a possível mortandade. Conforme a INB, os oito peixes encontrados mortos na barragem em Águas Claras, são da espécie acará. “A gente coletou os peixes, isso já está em análise mesmo. O laboratório já começou a preparar as amostras para fazer a codificação. Vamos fazer também a análise de alguns metais, também neste peixe”, disse o Coordenador de Rádioproteção e Laboratório Ambiental, Fábio Willian Rodrigues. INB analisa causa da morte de peixes em barragem de mina desativada de exploração de urânio em MG Reprodução/EPTV Durante a reunião, realizada de maneira virtual, os membros da comissão discutiram os resultados da visita feita no mês passado, quando foi anunciado que duas barragens se encontravam em situação de emergência. “A execução do canal de desvio da estação da tratamento, para diminuir o aporte de água nas bacias D3 e D4. Isso já está contratado e já está em execução. O objetivo desse canal é diminuir o aporte de água. A gente vai fazer a construção de canal de drenagem pluvial. Já fizemos o processo interno de contratação, que deve ser encerrado em outubro de 2023 para que a obra finalize em abril de 2024”, falou o coordenador. Em junho deste ano, a Agência Nacional de Mineração classificou duas barragens das Indústrias Nucleares do Brasil, a D4 e a barragem de rejeitos, como nível um de emergência. Um mês depois, integrantes da Comissão das Águas estiveram na empresa e classificaram a D4 como um dos principais pontos de preocupação, já que ela estaria cheia com os resíduos próximos da borda. A INB que já está em processo de contratação de estudos geológicos e geotécnicos pra avaliar as condições da estrutura. Um projeto de desassoreamento também vai ser realizado na D4. “Estamos fazendo o processo de contratação para fazer o desassoreamento da D4. Vai ser feito o desassoreamento, a drenagem. Estamos em processo de contratação da empresa para fazer. A execução deve ser feita em janeiro de 2024”, salientou o coordenador. Ainda segundo a INB, os estudos realizados para garantir a segurança das barragens ficam prontos até o meio do ano que vem. A próxima reunião da Comissão das Águas foi agendada para o dia 11 de setembro. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo
