Inteligência artificial identifica pontos de vazamento e evita desperdício de água
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Sistema foi implantado pela Copasa em Bambuí foi o primeiro instalado no Centro-Oeste do estado. Sistema de Inteligência Artificial identifica pontos de vazamento de água, em Bambuí
Copasa/Divulgação Mais de 50 pontos de vazamento de água foram detectados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em Bambuí com o auxilio de um sistema de inteligência artificial. A cidade é a primeira do Centro-Oeste a usar a tecnologia no serviço de abastecimento. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A companhia divulgou no dia 18 de dezembro um balanço com os resultados obtidos com o sistema 4Fluid. O programa executado na cidade desde 2022 reduziu as perdas diárias de água em 14%. Segundo a Copasa, em doze meses o programa foi capaz de fazer 12.759 coletas e identificar 52 pontos de perdas de água. O supervisor de Tratamento de Água, Lázaro Oliveira, explicou os benefícios da tecnologia 4Fluid. “Quando se combate as perdas, os clientes têm acesso a um volume maior de água, o que também favorece a normalização do abastecimento em situações que demandam sua interrupção emergencial para correção de alguma intercorrência. Em contrapartida, extraímos menor quantidade dos mananciais, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a segurança hídrica das gerações futuras”, disse. Bambuí foi o primeiro município, dentre os 58 abarcados pela Unidade de Negócio Oeste (Unoe), a fazer o uso dessa inovação. Para implantar a tecnologia foram investidos R$ 63,7 mil.
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Como o programa funciona
O sistema do 4Fluid está ligado a uma haste de escuta otimizada, que detecta perdas de água até mesmo em tubulações de menor diâmetro. Para que ela funcione, o operador apoia o equipamento nos cavaletes dos imóveis e aguarda dez segundos.
Os ruídos captados são encaminhados para uma plataforma onde são armazenados em nuvem e, após algumas horas, é gerado um relatório com pontos onde podem estar situados os vazamentos. Na sequência, os técnicos analisam os resultados e descobrem os reais locais que necessitam de intervenção.
Ao localizar os pontos exatos de vazamentos, as equipes técnicas têm condições de corrigi-los com mais agilidade, melhorando o abastecimento e economizando tempo.
A tecnologia também já foi empregada em Araxá, São Gotardo, Perdizes, Conquista, Tapira, Varjão de Minas, Campina Verde, Guimarânia, Iturama, Patos de Minas e Catiara, localidade pertencente a Serra do Salitre, além de cidades localizadas no Norte de Minas Gerais.
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