Ipatinga confirma primeira morte por chikungunya
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Secretaria de Saúde do município lamentou a morte, mas não deu detalhes sobre idade, sexo e circunstâncias do ocorrido. Assim como dengue e zika, a chikungunya também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti
GETTY IMAGES Foi confirmada, nesta segunda-feira (26), pela Secretaria de Saúde de Ipatinga, a primeira morte na cidade causada por chikungunya. Em nota, a administração municipal prestou solidariedade e apoio, mas não deu detalhes sobre idade, sexo e circunstâncias da morte. Segundo a prefeitura, é feito um monitoramento “dos casos notificados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em estreita parceria com órgão de saúde da esfera estadual para garantir a correta identificação e manejo dessas ocorrências. Todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde estão sendo rigorosamente seguidos, incluindo a coleta de amostras, análises laboratoriais e notificação aos órgãos competentes.” Ainda segundo a SMS, o município tem feito visitas domiciliares, mutirões de limpeza, campanhas de conscientização e distribuição de materiais informativos, reforçando a responsabilidade da população no processo de combate ao mosquito. Dados Em Minas Gerais, já foram registradas 24 mortes por chikungunya, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde no último dia 19 de junho. Outros 18 óbitos estão em investigação. Foram registrados 75.400 casos prováveis da doença, este ano, no estado. Desses 43.560 foram confirmados. O número de casos prováveis é cinco vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 13.134. Em Ipatinga, conforme o boletim, foram registrados 3.114 casos de chikungunya. Febre chikungunya A chikungunya é uma doença causada por um vírus, com um conjunto de sintomas similares ao da dengue. A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas da chikungunya são: febre acima de 38,5 graus, de início repentino; dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos; dor de cabeça; dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer. O município orienta que o combate à proliferação do mosquito transmissor é o caminho para reduzir o número de doenças. “Medidas simples, como eliminar recipientes que possam acumular água parada, manter caixas d'água e piscinas devidamente vedadas, e utilizar repelentes, são fundamentais”. Para outras notícias da região, acesse o g1 vales. Vídeos do Leste e Nordeste de MGFONTE: G1 Globo