Laudo apontou lesões recentes e antigas em bebê de 1 ano que morreu em MG, diz delegado; mãe e padrasto da menina estão presos
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Casal foi levado para o sistema prisional e caso segue em investigação; eles negam crime. Maria Flor Silva Rodrigues foi enterrada na manhã desta quinta-feira (28). Casal é preso após morte de menina por suspeita de maus-tratos em Papagaios
A morte de Maria Flor Silva Rodrigues, de apenas 1 ano, segue em investigação. A mãe dela, de 20 anos, e o padrasto, de 30, foram presos temporariamente na tarde de quarta-feira (27) suspeitos da morte da bebê. O casal alegou que a criança sofreu acidente doméstico. Nesta quinta-feira (28), o delegado Thiago Saraiva, responsável pelas investigações, concedeu entrevista à TV Integração e informou que há indícios que a menina estava sofrendo maus-tratos há algum tempo. Segundo o delegado, o laudo médico mostra que, além dos hematomas, a bebê estava com afundamento de tórax e lesão na cabeça. "O laudo foi muito bem feito e apontou diversas lesões recentes e antigas na criança. Então, isso indica possível maus-tratos que já havia ocorrendo", explicou o delegado Thiago Saraiva. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Maria Flor Silva Rodrigues tinha apenas um ano Cuidar Assistência/Divulgação Ainda de acordo com a Polícia Civil, o casal estava junto há seis meses. A mulher tem outros três filhos, sendo que o mais velho tem 6 anos. A família já era acompanhada pelo Conselho Tutelar, que recebeu denúncias de que as crianças estariam abandonadas e sem receber os devidos cuidados. "Uma das filhas, inclusive, já estava morando com outro familiar, pois, a princípio, o casal não tinha condições de manter quatro filhos", contou o delegado. Delegado Thiago Saraiva, responsável pelas investigações Reprodução/TV Integração O delegado Thiago Saraiva falou também sobre a frieza do casal durante depoimento ao receber a notícia da morte da bebê. "Questionei como o casal se sentia em relação a isso e eles não esboçaram nenhuma reação de choro, nem consternação naquele momento”, revelou o delegado.FONTE: G1 Globo