Mulher baleada pelo ex-companheiro em sítio em MG continua internada; prima morreu a pauladas
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Além da prima, que morreu no local, na zona rural de Claraval (MG), um outro amigo da família foi baleado. Vítimas estão internadas na Santa Casa de Passos. Mulher e amigo baleados pelo ex-companheiro dela continuam internados em MG
A mulher que foi baleada durante um ataque do ex-companheiro ao sítio onde ela morava na zona rural de Claraval na manhã de quinta-feira (8) continua internada. O amigo da família, que ficou ferido por um dos tiros, também continua hospitalizado e a prima morreu no ataque. Após os crimes, o agressor se matou. 📲 Participe da nossa comunidade e receba no WhatsApp notícias do Sul de MG Talita Caroline da Silva e Aires Tadeu Macedo Ferreira continuam internados neste sábado (9) na Santa Casa de Passos (MG). Talita foi atingida por tiros na região do peito, costas e braço. Aires ficou ferido por um tiro que acertou de raspão. O hospital não informou o estado de saúde atual das vítimas. O ataque Na manhã de quinta-feira (7), quando Talita e sua família se reuniam para tomar café da manhã, o produtor rural Lidiomar Gomes Oliveira, de 48 anos, invadiu o sítio e matou uma prima da ex-mulher com uma paulada na cabeça. Em seguida, atirou contra a ex-mulher de 33 anos e um amigo delas, que estava no local. Após o ataque, o homem tirou a própria vida. A mulher que morreu foi identificada como Dalila da Silva. Ela tinha 65 anos e na hora que foi atingida estava com um bebê de 5 meses no colo. O corpo dela foi sepultado nesta sexta-feira (8) em Franca (SP). Mulher baleada durante ataque de ex-companheiro em sítio em MG tinha medida protetiva contra agressor; prima morreu a pauladas Reprodução / Redes Sociais O motivo do ataque seria o fato do homem não aceitar o fim do relacionamento. O homem também teria ficado indignado com uma decisão da Justiça que deu a ela o direito de ficar com a casa principal do sítio para morar com os três filhos. Segundo o delegado Paulo Queiroz, a polícia vai investigar agora se o homem agiu sozinho ou se teve ajuda de mais alguém para cometer os crimes. "Sim, nós temos que investigar todas as circunstâncias em que este crime bárbaro aconteceu. Nós precisamos identificar a origem da arma, se essa arma era dele, se ele comprou de alguém, se ele pediu emprestado para alguém, se ele recebeu algum auxílio para a prática deste crime, se alguém tinha conhecimento e se omitiu com relação a isso", afirmou o delegado. Ex-mulher tinha medida protetiva Para a polícia, Talita Caroline da Silva disse que tinha uma medida protetiva contra o ex-companheiro porque ele era muito ciumento. Eles ficaram juntos por 1 ano e 8 meses e já estavam separados há quatro meses. A medida protetiva era para o homem não se aproximar do sítio onde ela vivia com três filhos. "Foi encaminhada para a Justiça no dia 21 de junho uma medida protetiva. No dia 23 de junho, o delegado de Claraval finalizou uma investigação de violência doméstica praticada pelo Lidiomar e também foi encaminhado para a Justiça. E nós temos a instauração de dois inquéritos apurando descumprimento de medida protetiva. O último instaurado na segunda-feira, dia 4 de setembro, em desfavor do Lidiomar. Então, todos os antecedentes criminais que ele pudesse vir a ter estavam todos ligados a esta questão do problema de relacionamento que ele tinha com a sua ex-esposa Talita", disse o delegado regional interino Paulo Queiroz. Produtor rural invade sítio, mata prima da ex-mulher a pauladas e deixa outras duas pessoas feridas a tiros em Claraval Reprodução / Redes Sociais Rotina de agressões Em 25 de maio, a ex-esposa registrou um boletim de ocorrência contra o produtor rural, pois tinha sido agredida por ele com um rádio portátil. A filha, com então 2 meses de vida, também foi atingida na cabeça com o aparelho. Nesse dia, a vítima pediu uma medida protetiva. Em 13 de julho, essa medida foi descumprida. A mando do pai, o filho de Lidiomar foi até o sítio e levou alguns equipamentos embora. Em 18 de agosto, mais um descumprimento. Dessa vez, a ex-mulher disse à polícia que o homem estava na lavoura de café, aos fundos da casa e que, dias antes, ele quebrou os encanamentos para que a família ficasse sem água e energia elétrica. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo
