Polícia Civil indicia cinco envolvidos em caso de tortura em MG; homem foi agredido após ser amarrado e colocado à força dentro de caminhonete
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Segundo as investigações, crime foi encomendado pelo patrão da vítima por conta do furto de uma vaca. Caso foi registrado em Montes Claros no dia 18 de maio. VÍDEO: Homem é amarrado e colocado à força em caminhonete
A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou cinco pessoas envolvidas em um caso de tortura, em Montes Claros. A vítima, um homem, de 48 anos, sofreu diversos ferimentos após ser agredido no dia 18 de maio. Na época, imagens que circularam nas redes sociais, mostraram o momento em que o homem foi arrastado pelos autores e levado para o veículo com braços e pernas amarrados. Ele estava perto de uma loja de pneus, na Avenida Governador Magalhães Pinto. ( Relembre o vídeo acima) No dia dos fatos, a PM informou que o homem havia sido agredido com pauladas e com uma faca, mas a perícia da Polícia Civil constatou que as agressões foram com barra de ferro e socos. LEIA TAMBÉM Homem é agredido com pauladas após ser amarrado e colocado à força dentro de caminhonete, em Montes Claros Polícia Civil realizou entrevista coletiva nesta quinta Divulgação Em entrevista coletiva, realizada nesta quinta-feira (20), a delegada Francielle Drumond esclareceu que o crime foi encomendado pelo patrão da vítima e os quatro homens que participaram das agressões, também seriam funcionários dele. O mandante tem fazendas e oficinas mecânicas. “A polícia apurou que esse mentor era patrão da vítima e a motivação do crime estaria relacionada ao furto de um animal [vaca] do patrão e consequentemente sua morte, com intuito de vender a carne para pagamento de dívidas. [...] Ao fazer pesquisa, foi demonstrado que não houve nenhum registro formal sobre o furto desse animal”. No dia do crime, após ser colocado na caminhonete, o homem passou a ser agredido e foi levado para um reservatório da Copasa no bairro Santo Amaro. “A Polícia Civil também apurou que logo depois que a vítima foi levada até o reservatório para ser agredida, esse mandante ligou para um dos funcionários dando ordem para o que deveria ser feito com a vítima naquele momento. Horas depois do crime, foram feitos PIX para esses envolvidos como forma de pagamento pelo crime e esses PIX foram feitos a mando do patrão da vítima”, disse a delegada. A Polícia Civil representou pela prisão temporária dos cinco homens, que foi convertida em preventiva. Dois dias após o crime, três suspeitos foram presos e outros dois [entre eles o mandante] seguem foragidos. “Três foram presos preventivamente, mas na semana passada um foi posto em liberdade e responde ao processo em liberdade provisória. [...] Todos os autores foram indiciados pelo crime de tortura com o resultado de lesão corporal grave, que pode ter uma pena de até 10 anos e ainda com aumento de um terço pelo fato do crime ter sido cometido mediante sequestro”. “Foi demonstrado através da apuração uma afronta desses investigados contra os órgãos de segurança pública, uma vez que eles praticaram esses crimes às claras na presença de várias pessoas e de câmeras de segurança”. Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas.FONTE: G1 Globo