Polícia Civil instaura inquérito para investigar morte de recém-nascido em Montes Claros

11 maio 2023
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Segundo a Polícia Civil, 'preliminarmente, foi constado que ele morreu em virtude de asfixia, comum em recém-nascido que dorme na mesma casa que os pais'. Não foram identificados indícios de violência. Um inquérito foi instaurado para apurar a morte de um bebê em Montes Claros. Segundo a Polícia Civil, “preliminarmente, foi constado que ele morreu em virtude de asfixia, comum em recém-nascido que dorme na mesma casa que os pais”. Não foram identificados indícios de violência.

De acordo com a Polícia Militar, os pais chamaram o Samu ao perceberem que o filho estava desfalecido.

Por meio de nota, o Samu informou que “foi acionado por volta das 6h para prestar atendimento a um recém-nascido de 21 dias, do sexo masculino, em parada cardiorrespiratória. Quando a equipe médica do Samu chegou ao local constatou que o bebê já estava em óbito."

Conforme a PM, o Samu acionou a polícia ao constatar que a morte havia ocorrido há algum tempo, devido a rigidez cadavérica do corpo.

“Os socorristas relataram também que na roupa do menor e na cama onde ele estava havia manchas de sangue, motivando o acionamento por eles da Polícia Militar", afirmou a PM.

A mãe do recém-nascido disse para os militares que ela, o marido e o filho dormiam em uma cama de solteiro. Ela relatou ainda que o bebê estava chorando muito no dia anterior e que ele ficou encostado na parede para dormir. Ao acordar por volta das 4h, mulher notou que o recém-nascido estava desfalecido com a boca aberta e molhada com sangue. Em seguida, ela acionou o Samu.

“Ao ser questionada, a mãe disse que não sabe o que ocorreu com o filho, nem de onde surgiu o sangue e que o recém-nascido estava chorando muito nos últimos dias, não estava defecando e apresentava muito cansaço. A mulher disse que levou o filho a consulta médica, onde uma medicação foi receitada, mas as crises de choro não cessaram e ele estava com a barriga rígida e, ao tocá-la, o bebê sentia dor e chorava muito", detalhou a PM.

O pai do menino confirmou a versão da esposa e também falou que não sabia a procedência do sangue.

A perícia da Polícia Civil esteve no local e encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal.

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FONTE: G1 Globo


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