Trio que aplicava ‘golpe da casa própria’ em mais de 100 pessoas é preso no PA e em MG
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Investigações apontam que mulheres atraíam maioria das vítimas dentro de igrejas evangélicas. Elas devem responder por falsa identidade, estelionato e associação criminosa. Operação investiga golpe da 'casa própria no Pará'.
Reprodução / Polícia Civil do Pará Três mulheres investigadas por falsa identidade, estelionato e associação criminosa foram presas pelas polícias do Pará e de Minas Gerais. As prisões foram durante a operação "Casa Própria", cujo balanço foi divulgado nesta terça-feira (25). As investigadas atraíam a maioria das vítimas dentro de igrejas evangélicas e já teriam causado prejuízos a mais de 100 pessoas em esquema fraudulento de vendas de casas populares. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A PC do PA informou que o inquérito policial aponta que o golpe era praticado pelo trio que dizia trabalhar com pessoas ligadas ao programa habitacional do governo federal. Elas se passavam por funcionárias de banco disponibilizando suposto financiamento de casa própria. As mulheres então ofereciam imóveis a preços abaixo do valor de mercado e com condições especiais de pagamento. A divulgação era feita pelas redes sociais, na tentativa de atrair as vítimas. Nas investigações, a polícia detectou um grupo em aplicativo de mensagens com mais de cem pessoas. As vítimas pagaram o valor de R$10 mil como entrada do apartamento. “Duas das suspeitas empreenderam fuga após aplicarem golpes na capital paraense. Porém, mediante o trabalho de inteligência policial elas foram identificadas e presas”, informa o delegado-geral da PC do Pará, Walter Resende. Uma das mulheres tem 44 anos e foi presa em Curuçá, no nordeste paraense. Já no distrito de Outeiro, ilha de Belém, foi feita a segunda prisão - uma mulher de 28 anos. A terceira investigada, de 57 anos, foi capturada em Timóteo (MG), com o apoio da Polícia de Minas Gerais. Delegado da Divisão de Combate a Crimes Individuais, Yan da Silva, disse que “as vítimas faziam pagamento via PIX, com depósito de R$6 mil e o valor de R$4 mil entregue em mãos". "Algumas das vítimas adquiriram mais de uma cota do imóvel. O inquérito em trâmite na DCDI investiga o caso de oito vítimas que tiveram prejuízos que ultrapassaram o valor de R$ 100 mil". A Polícia informou ainda que as investigações continuam buscando outros envolvidos e vítimas. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará Leia mais notícias do estado no g1 ParáFONTE: G1 Globo