‘A Sucessora’ estreia no Globoplay: relembre novela de Manoel Carlos com Suzana Vieira e Nathalia Timberg

25 set 2023
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Exibida originalmente entre 1978 e 1979, obra adaptou livro homônimo de Carolina Nabuco. A Sucessora: Marina acha que Alice não morreu

A novela "A Sucessora", escrita por Manoel Carlos e exibida originalmente entre 1978 e 1979, estreia no Globoplay nesta segunda-feira (25). A trama, adaptada do romance homônimo de Carolina Nabuco, tem Susana Vieira, Rubens de Falco e Nathalia Timberg nos papéis principais.

Para quem quer ver ou rever a história, o g1 relembra alguns dos principais momentos, além de curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.

A história se passa no Rio de Janeiro dos anos 1920 e conta a história de Marina (Susana Vieira), uma jovem inocente que se casa com o rico viúvo Roberto Stein (Rubens de Falco). No entanto, o casamento é marcado por uma estranha obsessão: Roberto ainda não superou a morte de sua primeira esposa, Alice.

Além da dificuldade de se adaptar ao luxo da vida de casada, Marina precisa conviver com a governanta Juliana (Nathalia Timberg). Apaixonada por Roberto, ela não deixa que a falecida seja esquecida e cria um clima sombrio na casa.

A Sucessora: Marina demite Juliana

Aliado de Adélia (Lisa Viera) na tentativa de separar o casal, o primo de Marina, Miguel (Paulo Figueiredo), nutre fortes sentimentos por ela e é outro obstáculo à sua felicidade.

Roberto, por sua vez, precisará superar o passado e não permitir que o apego por Alice destrua a relação com a nova esposa.

"Eu gostava muito do romance. [Herval Rossano] leu, também gostou e fui procurar a Carolina Nabuco para autorizar a adaptação. Nesse momento, ficamos amigos, e eu ia muito à casa dela. E foi uma das maiores alegrias da minha vida fazer 'A Sucessora'", disse Carlos em depoimento ao Memória Globo.

"Se eu não tivesse tido ‘A Sucessora’ na minha vida, eu não seria a atriz que eu sou hoje. A novela foi uma escola: eu estudava a noite inteira. O texto do Manoel Carlos é dificílimo, mas, ao mesmo tempo, é prazeroso", afirmou Vieira.

"Ele é um sofisticado, ele é um luxo. E eu sou a mulher mais feliz do mundo de ter feito 'A Sucessora'."

A Sucessora (1978): Abertura

Curiosidades

Nabuco, então com 88 anos, contribuiu para a pesquisa da produção ao descrever fatos históricos, como a construção dos hotéis Copacabana Palace e Glória, no Rio de Janeiro;

A abertura, criada por Hans Donner, Sérgio Liuzzi e Nilton Nunes, mostrava uma sequência de cartões-postais românticos da década de 1920 ao som de Odeon, de Ernesto Nazareth e Vinicius de Moraes, cantado por Nara Leão. Os cartões foram cedidos à produção da novela pela colecionadora Ismênia Dantas, mulher do ator Nélson Dantas e mãe dos atores Daniel Dantas e Andréa Dantas;

Na época da exibição da novela, muitos acreditaram, erradamente, que sua trama se baseava em "Rebecca", livro da inglesa Daphne Du Maurier lançado quatro anos depois do romance "A Sucessora" (1934). As semelhanças entre as duas histórias foram destacadas em artigo publicado no "The New York Book Review" e, no Brasil, pelo crítico literário do "Correio da Manhã", Álvaro Lins;

"A Sucessora" foi um grande sucesso de audiência da Globo. A novela foi uma das maiores produções de época para o horário das 18h. Além disso, foi vendida para cerca de 50 países, entre eles Angola, Holanda, Itália, Suíça, onde foi exibida mais de duas vezes, e União Soviética;

A novela foi reapresentada a partir de novembro de 1980, às 13h45, no Vale a Pena Ver de Novo.


FONTE: G1 Globo


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