Aluno detona bomba caseira que aprendeu a fazer no TikTok e fere mais de dez colegas em escola no Chile
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Menor foi detido pela polícia. Retorno às aulas presenciais, após dois anos de ensino por videochamada devido à pandemia de Covid-19, tem sido marcado por ansiedade e casos de violência entre alunos do ensino médio, professores e pais. Escola onde aluno detonou bomba caseira, em Santiago do Chile
Google Street View Pelo menos 14 estudantes de uma escola de ensino médio de Santiago ficaram feridos, nesta terça-feira (18), depois que um aluno detonou uma bomba caseira dentro da sala de aula. O jovem foi detido pela Polícia. O menor, de 17 anos, fabricou a bomba usando "ácido muriático e papel alumínio, que ele colocou dentro de uma garrafa", disse à imprensa local Sergio Cordero, diretor do centro educacional de Peñalolén, no leste da capital chilena. Cordero afirmou também que o aluno aprendeu a fazer o dispositivo em um vídeo publicado na rede social TikTok. Após a explosão, equipes de emergência, autoridades locais e a polícia chegaram à escola. O aluno responsável pelo incidente foi detido, disse Cordero. "Estamos com nossas equipes de saúde e segurança humana atendendo e oferecendo apoio nas ações de contenção. Fomos informados de ferimentos leves devido a traumas acústicos e alguns dermatológicos", disse o município de Peñalolén em sua conta no Twitter. O retorno às aulas presenciais, após dois anos de ensino por videochamada devido à pandemia de covid-19, tem sido marcado por ansiedade e casos de violência entre alunos do ensino médio, professores e pais. "Temos que falar em um contexto escolar. É a violência que se instala nos bairros que está representada. Essa violência se reflete nas diferentes instâncias da sociedade. Temos que cuidar disso", declarou a prefeita de Peñalolén, Carolina Leitão. Os casos de abuso físico e psicológico entre estudantes no Chile aumentaram 22% em relação ao nível pré-pandemia, segundo dados da Superintendência de Educação. Bomba explode em escola no Afeganistão e mata 19, a maioria meninas TwitterFONTE: G1 Globo