Amazon planeja demitir 10 mil funcionários a partir desta semana, diz jornal
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Cortes se concentrarão na unidade de dispositivos que abriga a assistente de voz Alexa, além da área de varejo e recursos humanos, diz New York Times. Homem passa em frente a logo da Amazon em Mumbai, na Índia.
REUTERS/Francis Mascarenhas A Amazon está planejando demitir cerca de 10 mil funcionários de cargos corporativos e de tecnologia a partir desta semana, informou o New York Times nesta segunda-feira (14), citando pessoas com conhecimento do assunto. Os cortes de empregos se concentrarão na unidade de dispositivos da Amazon que abriga a assistente de voz Alexa, bem como na divisão de varejo e recursos humanos, de acordo com o NYT. O número total de demissões pode mudar, disse o jornal. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters. Leia também: 'Coração partido': funcionários do Twitter reagem após demissões na era Musk; brasileira relata clima de luto Google, Facebook e Microsoft vivem mau momento no mercado de ações: o que está acontecendo com as 'big techs'? A Amazon seria a mais recente empresa dos Estados Unidos a realizar demissões profundas na base de funcionários para se preparar para uma possível desaceleração econômica. Na semana passada, a Meta, dona do Facebook, anunciou mais de 11 mil demissões, ou 13% de sua força de trabalho. Outras empresas, como Twitter, de Elon Musk, Microsoft e Snap, tomaram medidas semelhantes. A unidade que abriga a Alexa registrou um prejuízo operacional de mais de US$ 5 bilhões, em um ano. As demissões representam cerca de 3% da equipe corporativa da Amazon, disse o jornal. A Amazon havia dito recentemente que congelaria a contratação de funcionários corporativos nos próximos meses. A notícia vem apenas algumas semanas após a Amazon alertar sobre uma desaceleração no crescimento na temporada de final de ano, período em que varejista faz mais vendas. A empresa afirmou que consumidores e empresas estão com menos dinheiro para gastar devido à inflação. A desaceleração econômica e o aumento dos custos de mão de obra e transporte prejudicaram empresas que contrataram agressivamente durante a pandemia, quando aumentou a demanda por comércio eletrônico para serviços baseados em nuvem. A Amazon perdeu cerca de 40% do valor de mercado até agora em 2022.FONTE: G1 Globo