Bad religion empolga com show vibrante e barulhento no Primavera Sound
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Grupo se apresentou no início da noite no palco Barcelona. No roteiro, um apanhado dos 40 anos de carreira. Bad Religion no Primavera Sound 2023
Fábio Tito/g1 Se um dos temas deste domingo (3) no Primavera Sound 2023 é a nostalgia do rock, o Bad Religion é a boa pedida para lembrar a força do punk rock dos anos de 1990. A banda se apresentou no início da noite no palco Barcelona em um show empolgante, bem executado, com volume lá em cima, como deve ser mesmo, para fazer os fãs relembrarem outros momentos da vida ou apresentar seu som para quem não tem tanta familiaridade. Influente representante da cena californiana daquela época, o grupo não é novidade nem figura rara no Brasil, pelo contrário, mantém a aproximação com o público daqui com shows frequentes. Bad Religion levanta público ao som de 'Infected' Não há também nenhuma novidade desde a última vez que estiveram aqui, com a turnê do álbum "Age of unreason", em 2019. Assim, eles reformularam o setlist com um apanhado da carreira. Os caras chegaram velozes e diretos ao ponto com "The Denfense" e “Los Angeles is burning”, até a primeira conversa com o público, um breve agradecimento pela recepção e como gostam de vir para cá. Nem deu tempo de aplaudir de volta, Greg Graffin puxou a música seguinte, “Wrong way kid”. Graffin chamava a plateia para ação - seja para os gritos, palmas, coros, ou rodinhas tímidas que se formaram em frente ao palco-, e não economizava nas caras e bocas. Rolaram até discretos moshs. Bad Religion no Primavera Sound 2023 Fábio Tito/g1 Seu ar professoral, um tanto divertido, consegue manter a empolgação da galera que viu a banda no auge dos anos 90 e dos que conheceram em décadas mais recentes. O público foi contemplado com "Anesthesia", “Requiem for dissent”, “Infected", bastante celebrada, “no control”, anunciada como “uma das bem antigas”, de 1989, “Do what you want", “Fuck you” e “you”. Um dos maiores sucessos, “21st Century (Digital Boy)” deixou a plateia nas nuvens. E nada como a indispensável (e infalível) “American Jesus”, para fazer a galera gritar a plenos pulmões. Eles mesmos mandaram o recado: “nos vemos do the cure”, dando o sinal para a debandada. Numa apresentação que se perde a conta de tantas músicas, não teve quem não saísse vibrando.FONTE: G1 Globo