Chainsmokers leva pop de playlist para o The Town e entrega show óbvio e preguiçoso

07 set 2023
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Dupla americana misturou rocks de outros artistas e hits eletrônicos próprios nesta quinta-feira (7). The Chainsmokers encerra show no The Town com "Closer"

O Chainsmokers entregou ao público o que ele queria. E o público não queria muito. Em show alternando trechos de pop rocks de outros artistas e hits eletrônicos próprios, a dupla novaiorquina fez um show óbvio e preguiçoso.

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O duo estourou em 2016 com os hits "Don't let me down" e "Closer", respectivamente as músicas tocadas no começo e no final do show no The Town, nesta quinta-feira (7).

Bateirista do Chainsmokers participa de show pirotécnico no The Town

Desde então, ficou claro o talento dos DJs-produtores Andrew Taggart e Alex Pall para criar arranjos colantes. Graças a um frescor e uma cara de pau, eles migraram dos festivais e paradas da eletrônica rumo a espaços ainda maiores, como o palco principal do evento irmão mais novo do Rock in Rio.

Segundo eles, a ideia sempre foi "borrar a linha que divide estilos como indie, pop, dance music e hip hop”. O som ainda é essa mistureba, mas um pouco mais simples.

Eles basicamente misturam a EDM, a música eletrônica super comercial, com o rock dos anos 1990 e 2000 (Panic! At the Disco, White Stripes, Red Hot fase "Californication", Coldplay na era britpop). As letras ainda retratam, na maior parte, os "perrengues" da juventude topzera americana (e mundial, por tabela).

O primeiro hit zoava selfies, mas depois passaram a narrar road trips, bad trips e outras viagens da classe alta americana. O que dizer de uma música que começa com o verso: "A gente estava em Paris para fugir dos seus pais"?

Chainsmokers no The Town

Reprodução

A fórmula deu certo, fez o público se sentir dentro de uma playlist (ou de uma festa), mas o show é um pouco aquém do que a banda entrega em seus álbuns e singles. O momento em que os três vão para uma estrutura no meio do palco e ficam batucando, sacolejando e tirando um som parece ser uma diversão maior para eles do que para a plateia.

Talvez o Chainsmokers seja isso mesmo: uma dupla despretensiosa, sem muito de novo para mostrar. É um show de pop eletrônico certinho, mas bem longe do mesmo arsenal tecnológico de Alok, que se apresentou no primeiro fim de semana de festival.

No palco, Andrew empunha o microfone e canta (pouco e mal). No fundo, Alex ataca de DJ. Eles têm a companhia de um baterista. Logo depois de lançarem o álbum de estreia, em 2017, eles divulgaram trechos de ensaios com banda, deixando claro que poderiam ir além do formato "dupla de DJs que aperta play, interage de montão, fica pulando e abaixando o volume do som para delírio geral". Não foram.

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FONTE: G1 Globo


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