China diz que banimento do Tiktok no governo dos EUA é insegurança e abuso de poder
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Washington emitiu um pedido nesta segunda-feira para que os celulares de pessoas vinculadas ao governo do país não possuam mais o aplicativo em um prazo de 30 dias. Logo do aplicativo Tiktok aparece sobre tela de um celular
Kiichiro Sato/AP O governo chinês reagiu nesta terça-feira (28) ao banimento dos EUA sobre a plataforma de vídeos "Tiktok". Para Pequim, a atitude do governo americano revela as próprias inseguranças de Washington e são um abuso de poder estatal. Na noite desta segunda Washington pediu para que todos os funcionários vinculados ao governo nacional ou estadual desinstalem o aplicativo de vídeos dos celulares corporativos. Tal decisão fez com que a China passasse a criticar o conceito de segurança nacional que está sendo estipulado nos EUA. Para o Ministério das Relações Exteriores da China essas medidas suprimem empresas de outros países. Sede da TikTok nos Estados Unidos Mike Blake/REUTERS O Tiktok é usado por dois terços dos adolescentes americanos, mas há preocupação em Washington de que a China possa usar seus poderes legais e regulatórios para obter dados individuais do usuário ou tentar pressionar a desinformação ou narrativas que favoreçam a China. O Congresso e mais da metade dos estados dos EUA proibiram o Tiktok de dispositivos móveis vinculados ao governo. Alguns também aplicaram a proibição a qualquer aplicativo ou site de propriedade da Bytedance Ltd., a empresa chinesa particular proprietária do Tiktok que mudou sua sede para Cingapura em 2020. Facebook, Instagram e WhatsApp, plataformas da Meta Richard Drew/AP A China há muito bloqueia uma longa lista de plataformas de mídia social estrangeiras e aplicativos de mensagens, incluindo YouTube, Twitter, Facebook e Instagram. O órgão executivo da União Europeia disse na última semana que proibiu temporariamente a Tiktok dos telefones usados pelos funcionários como uma medida de segurança cibernética. O Tiktok questionou as proibições, dizendo que não teve a oportunidade de responder a perguntas e os governos estavam se afastando de uma plataforma amada por milhões.FONTE: G1 Globo