Clientes podem cancelar viagem para lugares que estão em conflito armado? Tire dúvidas

09 out 2023
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Segundo especialistas ouvidos pelo g1, em casos de emergência social os passageiros podem alterar a data e pedir reembolso se preferirem cancelar Movimentação no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, na manhã deste sábado, 26 de agosto de 2023.

MARCO AMBROSIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Clientes com passagens áreas para locais que estejam em guerra, como acontece atualmente entre Israel e o grupo Hamas, têm direito de cancelar uma viagem prevista para o mesmo período em que o conflito ocorre.

Para saber como proceder e também o que fazer quando o voo for cancelado pela própria companhia aérea, o g1 conversou com três advogados especialistas em direito do consumidor:

Juliana Pereira Cortes, advogada especialista e direito do consumidor, ex-diretora da Associação dos Procons Paulistas, que representa mais de 400 Procons do estado de SP;

Fernando Eberlin, professor de direito da Faculdade Getúlio Vargas;

Gustavo Angelelli, professor de Direito da Universidade Mackenzie.

Veja perguntas e respostas abaixo.

Clientes podem cancelar a viagem?

Sim, os passageiros com viagem para regiões com conflito armado podem cancelar ou remarcar caso se sintam inseguros para viajar na época prevista.

Segundo os especialistas, a segurança é principio básico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do código de defesa do consumidor.

As companhias aéreas e agências de viagens devem fornecer informações claras e precisam oferecer alternativas para os passageiros, como mudança de data, por exemplo.

Os clientes podem pedir reembolso e não devem ser cobrados por eventual multa.

Os especialistas reiteram que cada companhia tem sua política de reembolso, sendo assim, é preciso consultar as regras daquela onde foi feita a compra.

Companhias aéreas podem cancelar a viagem?

Sim, elas podem cancelar viagens devido às condições de emergência para garantir a saúde e a segurança do consumidor.

É uma medida que também preserva os funcionários que atuam nas viagens, como pilotos e comissários.

A legislação brasileira prevê a remarcação imediata ou mudança para uma outra data para viagem.

Segundo os especialistas, as companhias aéreas e agências de viagens devem ter canais de comunicação para orientar os clientes também nestes casos.

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FONTE: G1 Globo


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