Grindr, principal aplicativo de encontros da comunidade LGBTQ+, vai abrir capital valendo US$ 2,1 bilhões
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Negociação de ações ocorre pouco mais de dois anos depois que a empresa chinesa Beijing Kunlun Tech anunciou a venda do aplicativo por cerca de US$ 608,5 milhões.
Aly Song/Reuters Maior aplicativo de encontros e relacionamentos voltado ao público LGBTQ+, o Grindr vai abrir capital por meio de uma fusão com uma Sociedade de Propósito Específico (SPAC) chamada Tiga Acquisition. A expectativa é que a combinação das empresas seja avaliada em US$ 2,1 bilhões. G. Raymond Zage III, fundador e presidente-executivo da Tiga, foi membro da San Vicente, um consórcio de investidores que comprou o Grindr da empresa chinesa Kunlun Tech em 2020. A Tiga abriu o capital em novembro de 2020 para arrecadar US$ 240 milhões, alguns meses após a venda do Grindr. A SPAC tinha até este mês para chegar a um acordo com um potencial alvo de fusão, após várias prorrogações de seu prazo de liquidação. Uma SPAC, também conhecida como "empresa de cheque em branco", normalmente vende ações em bolsa, coloca o dinheiro em uma conta fiduciária e, em seguida, procura uma companhia para comprar. Os acionistas podem optar por resgatar suas ações em troca de dinheiro. Venda A abertura de capital do Grindr é feita pouco mais de dois anos depois que a empresa chinesa Beijing Kunlun Tech anunciou a venda do aplicativo por cerca de US$ 608,5 milhões. A transação ocorreu após um painel do governo dos EUA estabelecer junho de 2020 como prazo para venda do aplicativo. GUIA DA CARREIRA EM TI: profissões, salários, por onde começar e como se desenvolver O painel, denominado Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), não divulgou suas preocupações sobre a propriedade da Grindr pela Kunlun — mas há preocupação com as informações de 27 milhões de usuários do aplicativo. Grindr e Tiga esperam que o acordo tenha permissão do Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos - o órgão investiga potenciais riscos á segurança nacional.