Líbano acusa ‘Barbie’ de ‘promover a homossexualidade’ e quer proibir estreia do filme

09 ago 2023
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País conhecido como um dos mais liberais do Oriente Médio tem aumentado intolerância contra a comunidade LGBTQIA+. Margot Robbie, em 'Barbie'

Divulgação

O ministro libanês da Cultura, Mohammad Mourtada, anunciou, nesta quarta-feira (9), que pediu a proibição do filme "Barbie". Segundo ele, a produção promove a homossexualidade, em um contexto de aumento da intolerância no país, que é um dos mais liberais do Oriente Médio.

Em um comunicado, o político afirmou que o longa-metragem americano dirigido por Greta Gerwig, cuja estreia no país está prevista para 31 de agosto, "ofende os valores morais e religiosos do Líbano".

O filme "promove a homossexualidade e a mudança de sexo, apoia a rejeição à tutela do pai, ridiculariza o papel da mãe e põe em dúvida a necessidade do casamento e da formação de uma família", acrescentou o ministro.

A comédia protagonizada pelos astros de Hollywood Margot Robbie e Ryan Gosling, que já ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em bilheterias ao redor do mundo, propõe uma reflexão sobre os papéis de gênero com uma história focada na boneca da Mattel.

Essas declarações ocorrem no contexto de uma campanha contra a comunidade LGBTQIA+ no Líbano, liderada pelo influente movimento xiita Hezbollah.

Embora o país seja conhecido por ser um dois mais tolerantes do Oriente Médio, suas autoridades já proibiram em 2022 a exibição da animação "Lightyear", por causa da inclusão de um casal formado por duas mulheres.


FONTE: G1 Globo


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