Meta, controladora do Facebook e Instagram, deve realizar nova rodada de demissões, diz jornal
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O jornal The Washington Post conseguiu um memorando no qual a companhia confirma que demitirá alguns funcionários e diz: "este será um momento difícil ao nos despedirmos de amigos e colegas que tanto contribuíram para a Meta". Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta
U.S. House of Representatives Energy and Commerce Committee/Handout via Reuters/File Photo O CEO da meta, Mark Zuckerberg, deve anunciar uma nova rodada de demissões nesta quarta-feira (19). A companhia é controladora das redes sociais Facebook e Instagram. As divisões que serão afetadas incluem equipes que trabalham no Facebook, WhatsApp, Messenger, Instagram e a divisão de realidade virtual Reality Labs. O número de profissionais que serão cortados não foi divulgado. Em memorando obtido pelo jornal norte-americano The Washington Post, o chefe de recursos humanos da Meta, Lori Goler, informou que a empresa começará a notificar os funcionários de suas equipes técnicas. “Este será um momento difícil ao nos despedirmos de amigos e colegas que tanto contribuíram para a Meta”, escreveu ela. “Levará tempo para todos – tanto os que saem quanto os que ficam – para processar as notícias de amanhã, e sei que as equipes se mostrarão com compaixão, apoio e cuidado.” O porta-voz da Meta, Dave Arnold, confirmou ao jornal dos EUA que o memorando foi enviado. O g1 entrou em contato com a companhia, mas, até o momento, não obteve retorno sobre a confirmação das demissões. Caso o desligamento seja em massa, esse será o segundo em menos de um mês e o terceiro em menos de 5 meses na Meta. Em março, houve um corte de 10 mil funcionários. Já em novembro do ano passado, a companhia já havia desligado cerca de 11 mil funcionários, representando 13% de sua força de trabalho — o maior corte de sua história. Por que a Meta demitiu tantas vezes? Zuckerberg lembra que a empresa teve um rápido crescimento de receita ano após ano. "Tivemos os recursos para investir em muitos novos produtos. Mas o ano passado foi um humilde alerta". Assim como em novembro, desta vez, ele culpa a forte concorrência e a desaceleração de receita para o mau momento. Além disso, as taxas de juros elevadas nos Estados Unidos deixam a economia "mais enxuta". *Esta matéria está em atualizaçãoFONTE: G1 Globo