Meta, dona do Facebook e Instagram, é multada em US$ 1,3 bilhão por compartilhar dados de usuários europeus aos EUA
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O Conselho acusa a Meta de enviar os dados de usuários europeus para os Estados Unidos, sem a empresa garantir as proteções adequadas no envio dos dados. A companhia disse que apelará da decisão e que não haverá interrupção imediata do serviço do Facebook na União Europeia. Foto do evento quando Mark Zuckerberg anunciou a criação da Meta
Reprodução/Facebook A Meta, dona do Facebook e Instagram, foi multada em US$ 1,3 bilhão pelo Conselho Europeu de Proteção de Dados (EDPB) da Irlanda nesta segunda-feira (22) por violar as regras de proteção de dados da UE. O Conselho acusa a Meta de enviar os dados de usuários europeus para os Estados Unidos, sem a empresa garantir as proteções adequadas no envio dos dados. O EDPB também entrou com um pedido de ordem imediata para a empresa parar de compartilhar os dados. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram A decisão se aplica apenas ao Facebook e não ao Instagram e ao WhatsApp, que também são empresas da Meta. Segundo por portal norte-americano especializado em tecnologia TechCrunch, essa é a maior penalidade do bloco envolvendo as regras de proteção de dados. De acordo com o Wall Street Journal, A Meta disse que apelará da decisão e que não haverá interrupção imediata do serviço do Facebook na União Europeia. “Sem a capacidade de transferir dados entre fronteiras, a internet corre o risco de ser dividida em silos nacionais e regionais, restringindo a economia global e deixando os cidadãos de diferentes países incapazes de acessar muitos dos serviços compartilhados nos quais passamos a confiar”, Nick Clegg , presidente de assuntos globais da Meta, e Jennifer Newstead, diretora jurídica, em comunicado. Nos últimos anos, a Meta foi alvo de outros processos envolvendo a proteção de dados. Em fevereiro de 2022, a companhia concordou em pagar US$ 90 milhões para encerrar um processo de privacidade que acusa a rede social de rastrear a atividade dos usuários na internet, mesmo quando estão desconectados. À época, os usuários acusaram a rede social de violar leis federais e estaduais americanas de privacidade e escutas telefônicas, ao usar plugins para armazenar cookies que rastreavam visitas a sites externos contendo botões de "curtir" do Facebook.FONTE: G1 Globo