Meta, dona do Facebook, simplifica divulgação da política de privacidade para ajudar a compreensão dos usuários
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Companhia promete linguagem direta, ilustrações e exemplos para facilitar a leitura. O WhatsApp, que também faz parte do grupo, ficou de fora da atualização. Novo logo do Facebook, agora chamado de Meta, é mostrado na Califórnia, nesta quinta-feira, 28 de outubro
Justin Sullivan / Getty Images North America / Getty Images via AFP A Meta, empresa controladora de Facebook e Instagram, anunciou nesta quinta-feira (26) um novo formato para divulgação da política de privacidade das duas redes sociais e do aplicativo Messenger. De acordo com a empresa, a nova central de privacidade terá textos mais curtos, divididos por tópicos, com mais exemplos e vídeos para que os usuários entendam como as plataformas coletam, processam e compartilham as informações deles. Leia também: Meta se une a organizações brasileiras para construir metaverso Sem prometer data, WhatsApp responde ao MPF que lançará megagrupos após avaliação 'cuidadosa e criteriosa' Os ajustes na política de privacidade são cosméticos, ou seja, não mudam as práticas da companhia no tema. O novo formato passa a funcionar a partir de 26 de julho de 2022 nos aplicativos Facebook, Instagram e Messenger. Nova central de privacidade da meta promete facilitar os termos de uso da rede social Reprodução/Facebook O vice-presidente de privacidade da Meta, Rob Sherman, afirma que a companhia tem colaborando com designers e legisladores para tornar a central de privacidade mais clara. “Atualmente, a política de privacidade é uma grande muralha de texto. Além de ser longa, é complicada para as pessoas entenderem”, explica Sherman. A novidade não contempla o WhatsApp, aplicativo de mensagens que também é controlado pela Meta. Outros apps que ficaram de fora da mudança são a rede social corporativa Workplace e o serviço de mensagens para crianças Messenger Kids. O executivo explica que o WhatsApp é operado por uma empresa diferente dentro da Meta e, por isso, suas políticas de privacidade são operadas de forma separada. Mudança cosmética Sherman afirma que a companhia fez um esforço para aumentar o nível de compreensão dos textos. A ideia é que pessoas a partir do nível do ensino médio possam entender a linguagem da rede social sem problemas. A mudança não permite que a Meta colete mais dados dos usuários do que já faz atualmente e não muda as práticas da rede social. De acordo com a empresa, a nova política deixa mais claros aspectos como: Os tipos de informações que a Meta coleta; Como essas informações são usadas pelos aplicativos da empresa; Como a Meta compartilha informações dos usuários com seus parceiros. Os usuários de Facebook, Instagram e Messenger devem receber notificações incentivando o acesso à nova central de privacidade nos próximos dias. Mudanças nos controles de privacidade Em conjunto com a nova central de privacidade, a Meta anunciou mudanças para facilitar o controle sobre quem pode ver uma publicação no Facebook e os temas de anúncios que interessam aos usuários. No primeiro caso, quando alguém seleciona um público padrão, essa seleção é aplicada às novas publicações criadas no Facebook. Ou seja, o usuário pode definir que suas publicações sejam todas públicas ou que só determinados amigos na rede social possam visualizar as postagens. O padrão configurado pelos usuários pode ser mudado na hora de publicar um post na rede social. Leia também: iPhone vai atrasar? Lockdowns na China afetam cronograma da Apple 5G: brasileiro se interessa pela conexão, mas não está pronto para abrir a carteira O segundo recurso anunciado pela Meta é um controle de tópicos de anúncios, que pode ser acessado no Facebook e no Instagram. Isso significa que as pessoas podem indicar os temas que mais interessam e essa escolha vai impactar nas peças de publicidade que as redes apresentam.FONTE: G1 Globo