Musical ‘A vedete do Brasil’ repõe em cena o repertório de Virgínia Lane, cantora e estrela dos anos 1950

07 dez 2023
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Em cartaz no Rio de Janeiro, de quinta-feira a domingo, o espetáculo é moldado para o brilho da atriz Suely Franco. Suely Franco em cena como Virgínia Lane no musical 'A vedete do Brasil', atração do Teatro do Copacabana Palace até 28 de janeiro

Dalton Valério / Divulgação

♪ Estrela dos dourados anos 1950, a cantora carioca Virgínia Lane (28 de fevereiro de 1920 – 10 de fevereiro de 2014) marcou época como vedete no apogeu do teatro de revista, dando voz a sambas e marchas nos palcos, nos filmes e nos estúdios de gravação de discos.

No mundo da música, é impossível dissociar Virgínia da marcha Sassaricando (Luiz Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães), gravada em 1951 pela artista. Sassaricando foi o maior sucesso da carreira fonográfica iniciada por Lane em 1946.

Contudo, houve outros sucessos que o tempo apagou da memória do Brasil. Até por isso vale a pena assistir ao musical A vedete do Brasil, em cartaz no Teatro Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), até 28 de janeiro, de quinta-feira a domingo.

Escrito por Renata Mizhari com Cacau Hygino, dirigido por Claudia Netto e estrelado por Suely Franco, intérprete da estrela nos últimos anos de vida de Virgínia Lane, o espetáculo A vedete do Brasil repõe em cena o repertório da cantora.

Além de Sassaricando, marcha ouvida ao fim do primeiro e único ato, o roteiro musical de A vedete do Brasil inclui a maliciosa Marcha da pipoca (Luiz Bandeira e Arsênio de Carvalho) e É baba de quiabo (Arsênio de Carvalho e Virgínia Lane), músicas gravadas por Lane em 1954 e 1957, respectivamente.

Sob direção musical de Alfredo Del-Penho, as atrizes Suely Franco e Bela Quadros – intérprete da vedete no auge da juventude e da carreira – revivem músicas como Listinha de Natal (Jorge Henrique, 1956).

O roteiro também inclui uma outra música associada a outras cantoras – caso sobretudo de Barracão (Luiz Antônio e Oldemar Magalhães, 1952), samba identificado na memória nacional com o canto de Elizeth Cardoso (1920 – 1990) – mas que também foi gravada e cantada por Virgínia Lane.

No fecho da fluente cena do musical A vedete do Brasil, espetáculo moldado para o brilho de Suely Franco, a atriz Flávia Monteiro – intérprete de Marta, filha de Vírginia – também aparece caracterizada como cantora e vedete dos tempos áureos do teatro de revista.

É quando o trio evoca com plumas e paetês o apogeu daquela que foi, de fato, a vedete mais popular do Brasil.

As atrizes Flávia Monteiro (à esquerda), Suely Franco (ao centro) e Bela Quadros em cena do musical 'A vedete do Brasil'

Dalton Valério / Divulgação


FONTE: G1 Globo


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