Novo golpe no cartão: entenda como funciona fraude no pagamento por aproximação e saiba como se proteger
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Criminosos criaram 'falso erro' durante transação para possibilitar acesso aos dados de vítimas e efetuar compras indevidas. Pagamento com cartão de crédito feito por aproximação
Reprodução/ Unsplash Cibercriminosos desenvolveram novas variações de um programa que provoca o bloqueio de pagamentos via aproximação em pontos de vendas. Ao impedir a transação com o “falso erro”, o consumidor acaba sendo forçado a utilizar o cartão de crédito físico, o que possibilita o golpe. As três modificações recentes do Prilex, programa malicioso para fraudes com cartão de crédito que faz compra fantasmas em maquininhas, foram divulgadas pela Kaspersky nesta terça-feira (31). De acordo com os pesquisadores da empresa de cibersegurança, o grupo brasileiro é o primeiro a conseguir realizar fraudes com essa tecnologia de transação nos dispositivos infectados. Golpe do falso motoboy, troca de cartão, Whatsapp e link falso: Febraban explica e dá dicas de como evitar Tentativas de golpes por meios digitais cresceram 20% no segundo trimestre deste ano no Brasil 'Erro falso' aparece nas máquinas que são utilizadas pelos criminosos Reprodução/ Kaspersky De maneira clara como funciona: o cliente ao utilizar o pagamento da compra por aproximação, podendo utilizar cartão de crédito, celular ou até relógio inteligente, verifica um “falso erro”. Na tela da máquina infectada consta a seguinte mensagem: "Erro aproximação. Insira o cartão" ou até mesmo outra versão da frase (veja imagem acima). Com isso, a vítima acaba fazendo o pagamento do jeito tradicional inserindo o cartão de crédito físico. Esse processo ocorre sem interrupções, como se fosse um erro casual. No entanto, é neste momento que a vítima tem os dados capturados, que acabam sendo expostos a transações indevidas. Esquema criminoso que cria 'falso erro' em pagamento por aproximação Reprodução/ Kaspersky O grupo criminoso do Prilex, especializado em fraudes financeiras, instala o vírus no momento em que se apresentam como funcionários das empresas de maquininha. De acordo com a Kaspersky, os criminosos solicitam uma manutenção do aparelho em que é instalado uma ferramenta que dá acesso remoto ao sistema. Seleção dos alvos A técnica usada pelo Prilex também analisa se vale a pena atacar o alvo. Nas amostras mais recentes analisada pelos pesquisadores foi verificado a possibilidade de filtrar cartões de crédito de acordo com o segmento e criar regras diferentes para segmentos diferentes. Com isso, os criminosos podem escolher capturar dados do cartão que são mais atraentes devido ao saldo e limites mais altos. “Essas transações são extremamente convenientes e especialmente seguras, isso mostra a criatividade e conhecimento técnico dos criadores do Prilex com relação aos meios de pagamento”, afirma Fabio Assolini, chefe da Equipe Global de Pesquisa e Análise (GReAT) da Kaspersky na América Latina. Ainda segundo a Kaspersky, a atuação do Prilex foi verificada na América Latina, desde 2014. No entanto, até o momento, “as modificações mais recentes foram detectadas apenas no Brasil, mas poderão ser disseminadas para outros países e regiões”. Para se proteger O consumidor que se deparar com a situação deve buscar alternativas em efetuar o pagamento via PIX, dinheiro ou tentar em outro terminal; Verifique os comprovantes de valores emitidos nas faturas de cartão; caso tenha gastos indevidos entre em contato com a instituição financeira responsável e faça um boletim de ocorrência; O lojista deve manter os dispositivos seguros nos pontos de vendas. Initial plugin textFONTE: G1 Globo