‘Pátria Minha’ estreia no Globoplay; relembre novela com Cláudia Abreu e Fábio Assunção

10 out 2023
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Descubra bastidores da obra, escrita por Gilberto Braga e originalmente exibida entre os anos de 1994 e 1995. Cláudia Abreu e Fábio Assunção em 'Pátria Minha', 1994

Jorge Baumann/Globo

A novela "Pátria Minha" chegou ao catálogo do Globoplay, nesta segunda-feira (9). Originalmente exibida entre 1994 e 1995, a trama foi escrita por Gilberto Braga.

A seguir, o g1 traz curiosidades dos bastidores e as principais informações da obra, a partir de dados do site Memória Globo.

A trama

Com quatro histórias principais, "Pátria Minha" tem como primeiro plano dramático uma forte rixa entre Alice (Cláudia Abreu) e Raul Pelegrini (Tarcísio Meira). Ela é uma estudante idealista, e ele, dono de um conglomerado de empresas.

MEMÓRIA GLOBO: Leia mais sobre "Pátria Minha"

No segundo eixo da novela, há a relação entre Alice e sua mãe, Natália (Renata Sorrah), que conversam abertamente sobre questões amorosas. No início do enredo, a protagonista namora Nando (Rodrigo Santoro), mas depois se apaixona por Rodrigo (Fábio Assunção).

Cláudia Abreu, Renata Sorrah e Rodrigo Santoro em 'Pátria Minha', de 1994

Jorge Baumann/Globo

Lídia Laport (Vera Fischer), a mãe de Rodrigo, é uma socialite falida e ambiciosa que retrata outro arco narrativo da novela.

Há ainda Pedro (José Mayer), que enfrenta questionamentos políticos após tentar a vida nos Estados Unidos e retornar ao Brasil, com forte oposição de sua mulher, Ester (Patrícia Pillar).

Pátria Minha: A reconciliação do casal

Fábio Assunção

“‘Pátria Minha’ veio dar uma consolidada. Fiz um personagem importante numa novela das oito, com um grande autor, com um diretor experiente e fazendo par com a Cacau, a Cláudia Abreu, que já era uma atriz experimentada e já era protagonista", disse Assunção, em 2016.

"Era uma novela com um elenco muito forte. Foi importantíssimo ter feito. Acho que ‘Pátria Minha’, a história de amor do Rodrigo com a Alice, era superbonitinha, e tinha o Pedro Cardoso também, que fazia o triângulo. Foi meu primeiro trabalho com o Pedro também. Foi legal, adorei ter feito ‘Pátria Minha’”.

Marieta Severo, Tarcísio Meira e Vera Fischer em 'Pátria Minha', de 1994.

Jorge Baumann/Globo

Curiosidades

Pela primeira vez, construiu-se uma comunidade como cenário de novela. O espaço apareceu na trama por apenas dez capítulos, já que a comunidade foi destruída após um desmoronamento causado por um forte temporal. A sequência das chuvas e do consequente desmoronamento foi realizada com água de dez caminhões-pipa. O departamento de cenografia da TV Globo construiu uma maquete e destruiu metade dela para a realização das cenas.

Outro cenário de destaque na novela foi a mansão de Raul Pelegrini (Tarcísio Meira), um imóvel de 1850, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Localizada em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, a casa tinha 14 quartos e um jardim francês, e, mediante autorização especial, teve suas estrutura e fachada reformadas para a novela. Os interiores da mansão de Raul formavam o maior cenário de "Pátria Minha", ocupando todos os estúdios da Tycoon.

Tarcísio Meira conta que Raul Pelegrini foi um de seus papéis mais difíceis na TV. Ele explica que o personagem o submeteu a duras experiências. O ator diz que sofria com as cenas em que Raul agia de forma preconceituosa contra negros, pobres e mulheres.

Embalada pelo samba instrumental de exaltação ao Brasil 'Onde o Céu é Mais Azul', dos anos 1940, de autoria de Alcyr Pires Vermelho, Gilberto Ribeiro e João de Barro, a abertura da novela trazia cem figurantes vestidos de azul, representando o povo brasileiro caminhando por um labirinto verde e amarelo até avistarem uma luz branca.

'"Pátria Minha" foi exibida na Bolívia, no Chile, na Guatemala, em Honduras, na Indonésia, na Nicarágua, no Panamá, no Paraguai, em Portugal, na Rússia, no Uruguai e na Venezuela, entre outros países.

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FONTE: G1 Globo


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