Resultados negativos das ‘Big Techs’ mostram que crise em publicidade digital continua
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Google, Meta e Snapchat dependem de anúncios, mas viram receita com publicidade cair nos últimos meses. Resultados negativos das 'Big Techs' mostram que crise em publicidade digital continua
Andrew Kelly/Reuters/Arquivo Depois de um 2022 em que as big techs dependentes de publicidade enfrentaram orçamentos reduzidos de clientes e preços de ações em queda, os resultados do 4º trimestre de Alphabet (dona do Google), Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Snap (Snapchat) mostraram que elas ainda enfrentam riscos. A Alphabet, controladora do Google, informou na quinta-feira uma ligeira queda na receita trimestral de anúncios, abaixo das expectativas de Wall Street e surpreendendo os investidores, já que a maior plataforma de publicidade digital do mundo vinha mostrando resiliência em comparação com rivais menores. "Para uma empresa do tamanho do Google, ter resultados tão decepcionantes significa que a indústria de anúncios não vai se recuperar em um trimestre", disse Evelyn Mitchell, analista da Insider Intelligence. 'Big Techs' já demitiram 40 mil em 2023; total no setor é de 100 mil, segundo levantamento O que está acontecendo com as 'big techs'? A Snap, proprietária do Snapchat, disse na terça-feira que espera que a receita do trimestre atual caia em até 10% devido à concorrência e fraqueza da economia. "(Os anunciantes) estão gerenciando seus gastos com muita cautela para que possam reagir rapidamente a qualquer mudança no ambiente", disse o presidente-executivo da Snap, Evan Spiegel, durante uma teleconferência de resultados. A Meta, a segunda maior plataforma de anúncios digitais, agradou Wall Street na quarta-feira com cortes de custos e um programa de recompra de ações, embora tenha registrado o terceiro trimestre consecutivo de queda de receita ano a ano. A queda nos investimentos com anúncios de marcas nos setores de serviços financeiros e tecnologia foi uma das razões para o declínio da receita, disse a Meta. A diretora financeira da Meta, Susan Li, afirmou que a economia em geral continua "bastante volátil" e é muito cedo para dizer como será o ano. O clima entre os anunciantes em geral é de "otimismo cauteloso" para o ano, disse Nicola Mendelsohn, vice-presidente do grupo de negócios globais da Meta, em entrevista na quinta-feira. Por região, os anunciantes estão otimistas sobre o mercado dos Estados Unidos, enquanto a confiança na Europa tem sido abalada e a China tem mostrado sinais de melhora, embora o futuro permaneça incerto em meio à reabertura do país ante as medidas de isolamento social, disse Mendelsohn. As "big techs", como são conhecidas Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (dona do Google) e Amazon, vivem um mau momento. Nos últimos 12 meses, elas perderam juntas quase US$ 4 trilhões em valor de mercado. Os dados são de um levantamento feito por Einar Rivero, do TradeMap, a pedido do g1, comparando os valores de mercado no último dia 4 com os de 1 ano atrás. Apple tem lucro trimestral abaixo do esperado pela primeira vez desde 2016 Veja quais tarefas do dia a dia o ChatGPT consegue fazer (talvez melhor do que você) A queda das 'big techs' Arte/g1 Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e AmazonFONTE: G1 Globo