‘Singles Summit’: participantes de evento de tecnologia no Rio criam grupo de ‘pegação’
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Iniciativa foi da consultora de tendências futuras e inovação, Vanessa Mathias, e tem mais de 500 inscritos. “Foi a primeira vez que criei um grupo de singles. Já falei que quero ser madrinha dos bebes que nascerem dali”, diz rindo. O casal Felipe e Amanda: grupo deu certo para eles
Reprodução Tecnologia, inovação e romance. Essa parece ser a programação ideal dos solteiros que estão participação do Web Summit Rio, evento que termina nesta quinta-feira (4), no Riocentro, na Zona Oeste da cidade. E, para aprender, inovar e não voltar para casa no zero a zero, a galera que está solteira aderiu ao “Singles Summit”, um grupo de Whatsapp criado pela consultora de tendências futuras e inovação, Vanessa Mathias, e que já conta com mais de 500 participantes. “Crio muitos grupos e festivais, e faço isso porque estou sempre falando neles, palestrando. Sou uma superconectora. Criei o grupo principal do Web Summit e outros subgrupos. Estava com uma amiga e ela disse que eu devia fazer um para os solteiros. Contei que tinha conhecido meu marido em um grupo de afinidade sobre futurismo e ela disse: ‘E por que você não faz isso para as amigas?’”, lembra. Vanessa conta que criou o grupo, colocou a amiga e divulgou o link e seus subgrupos. Terminou o dia de atividades no Web Summit e foi jantar fora. Quando abriu o celular, já tinha mais de 500 pessoas interagindo. “O que achei legal é que as pessoas se organizaram: colocaram fotos, postaram coisas dizendo o que queriam, fazem piadas. O clima está muito bom”, diz ela que tem notícias de que alguns “matchs” já rolaram, mas que prefere não entregar ninguém. “Já falei que vou ser madrinha dos bebês que nascerem dali”, brinca. O que rola no grupo: noitadas, "shades" e muita diversão Reprodução O que rola no ‘Single Summit’ A intenção principal do Single Summit é a de conectar solteiros. Uma espécie de Tinder do evento. Mas nada de cair matando. Ali, vale convidar a galera para a balada após o dia de palestras no Riocentro, marcar de beber e definir onde vai ser o fim da noite para aqueles que são inimigos do fim. Foi assim que o baiano Felipe Bahia, de 33 anos, se aproximou de Amanda, 32, uma menina que ela já tinha dado match no Tinder, e encontrou no Web Summit. Ela não lembrava dele, mas ele foi puxando assunto, chamou para um papo e eles se reaproximaram. É um dos "matches" mais festejados do grupo. E o que rola na noitada, fica na noitada. Ou melhor, rolam piadas cifradas no grupo para marcar território, dizer que precisa repetir a noitada para tentar se dar bem ou adicionar o “crush” ou amigos na nas redes sociais. Aliás, rola lista atualizada dos perfis de todos os participantes do grupo para adicionar ou mandar uma cantada na DM. “Acho que a gente vai ter cada vez mais gente tendo matchs em grupos de afinidades. Funcionou comigo, onde conheci meu marido, e estou na torcida para que eles tenham frutos como os meus”, diz sobre os filhos. Vanessa Mathias com o marido e o filhos: ela criou o 'Single Summit ' conheceu o marido em um grupo de afinidade Arquivo pessoalFONTE: G1 Globo